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América Futebol Clube

 

 

www.america-sp.com.br
 
 
O América Futebol Clube, geralmente conhecido simplesmente como América (ou como América-SP e América (SP)) é um clube de futebol de São José do Rio Preto, estado de São Paulo. É um clube que orgulha a região pelo seu patrimônio e a rica história, repleta de glórias. Fundado em 28 de janeiro do ano de 1946, o clube leva esse nome em homenagem ao América-RJ, um dos principais times de futebol à época da fundação do clube. O América de Rio Preto é um dos mais tradicionais do estado de São Paulo e do interior do Brasil. O título mais recente do clube foi a Copa São Paulo de Futebol Júnior, sendo esta a mais importante competição de futebol sub-20 do país, conquistado de forma invicta e com brilhantismo em 2006. 
 

História

Veja fotos do antigo Estádio Mário Alves Mendonça (Clique aqui)

 

 

Veja fotos do Estádio Benedito Teixeira (Clique Aqui)

 

Início

 

Antonio Tavares Pereira Lima era um engenheiro da Estrada de Ferro Araraquarense (EFA), e disputava partidas como centroavante e possuía o espírito idealizador.

Este homem sonhava em abrir novos horizontes no cenário esportivo da cidade, e em fundar um clube com amplas dimensões, com estádio próprio, sede social, filiado à Federação Paulista de Futebol (FPF) e à antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e capaz de inflamar a torcida local. Nesta época, na cidade de São José do Rio Preto, a melhor equipe era o Bancários, time que possuia um ponta-direita chamado Wilson Caniza.

Certo dia, Vitor Buongermino pegou o trem que partiu de Catanduva às 18 horas e encontrou Antonio Tavares Pereira Lima, que vinha de Araraquara para Rio Preto. Ambos acabaram concordando com a necessidade de formar uma equipe para calar a boca de Caniza.

A partir disto, a idéia foi amadurecida nos pontos de encontro da época, tais como: Charutaria do Pilão, Alfaiataria Rosselli, Bar do Jeca, entre outros. Pereira Lima com seu entusiasmo, carisma e popularidade conseguiu multiplicar os contatos e foi ganhando várias adesões dos mais distintos setores da cidade.

Numa segunda-feira, mais exatamente dia 28 de janeiro de 1946, no salão de festas do Hotel São Paulo, reuniram-se 53 esportistas locais além de cronistas de "A Folha de Rio Preto" e "A Notícia". Os trabalhos foram iniciados por volta das 20:30 h com Antonio Tavares Pereira Lima presidindo a reunião.

Ficou decidido que a nova agremiação teria o vermelho e o branco como cores oficiais. Mas a maior dificuldade era escolher o nome da equipe. O novo clube que nascia foi batizado com o nome de América Futebol Clube, em homenagem ao clube carioca de mesmo nome.

O Conselho Deliberativo ficou contituído por 20 membros e sendo eleito como Presidente do mesmo, o Sr. Vitor Buongermino. A seguir, deu-se início às eleições para Presidente e Vice-Presidente da Diretoria. Antonio Tavares Pereira Lima foi eleito Presidente e a Vice-Presidência ficou a cargo do Sr. Mário Alves Mendonça.

Uma vez empossados, iniciaram os trabalhos para filiar o América na Federação Paulista de Futebol (FPF), inscrevendo-o no Campeonato do Interior. Só que o time, por enquanto, tinha apenas um jogador; o próprio presidente o qual jogava de centroavante. E então Mário Alves Mendonça foi para São Paulo cuidar dos registros e atrás de jogadores disponíveis para disputar o campeonato que começaria dentro de 2 meses.

 


Primeira partida disputada 

Em 2 de fevereiro de 1946 a agremiação estava inscrita na Federação Paulista de Futebol e no dia 10 o primeiro contratado chegava, o goleiro Bob, que havia jogado no Palestra e no Rio Preto. Chegou também o técnico Zezinho Silva do Guarani de Catanduva, que comandou o primeiro treino da equipe no Palestra Esporte Clube.

Ninguém sabia dizer ao certo como foi possível montar uma equipe em duas semanas e meia, mas no dia 17 de março de 1946 o América estreava contra A. A. Ferroviária de Araraquara.

O primeiro jogo despertou um grande interesse. Antonio Pereira Lima conseguiu trens especiais que saíram lotados de torcedores que queriam ver ao vivo o novo time de São José do Rio Preto. A partida foi apitada por José Nicolletti Sobrinho e aconteceu no Estádio Giocondo Zancaner, em Mirassol, isto porque o Rio Preto não cedeu o seu estádio alegando que o América "roubara" muitos de seus torcedores e uma enchente inundara o campo do Palestra.

A partida terminou com a vitória do América por 3 x 1. Quirino abriu o placar marcando um gol de falta. Fordinho de cabeça fez 2 x 0, Sacarrolha descontou e no 2º tempo, Dema marcou o último gol, dando números finais ao jogo. A equipe jogou com Bob, Hugo e Edgar; De Lúcia, Quirino e Miguelzinho; Morgero, Dema, Pereira Lima (Nelsinho), Fordinho e Birigui.


Repercussão da fundação

Estruturado dentro do profissionalismo, o América representou uma sadia inovação que faltava ao futebol brasileiro. Igualmente acarretou maior rivalidade entre as torcidas dos clubes locais e assim cresceu o público presente aos jogos.

O jornal "A Gazeta Esportiva" noticiou uma reportagem escrita por Paulo de Oliveira, noticiando a fundação do América-SP:

"A fundação do América FC, no princípio deste ano, constituiu um acontecimento inédito na história do futebol regional e citadino. O mesmo fenômeno que se deu na Paulicéia quando do aparecimento do São Paulo FC. Iniciado o campeonato, só se falou em América FC, uma agremiação fundada por rapazes jovens e comerciantes de recursos. Juntando os melhores elementos locais e de fora, o América inaugurou a fase de maior interesse para o futebol rio-pretense e regional (...)". O América não se incomodou em fretar trens especiais para uma torcida ansiosa por conhecer o novo clube de que tanto se falava dirigido pelo Dr. Antonio Pereira Lima, Mário Mendonça, Agapito Trindade e outros. E o campo do Mirassol foi pequeno para conter a enorme massa popular de fora, num jogo que terminou com a vitória do América (...)".

O mesmo repórter descreve no jornal na edição de 4 de maio de 1946, o entusiasmo intitula a coluna com "Fase de grande animação" e descreve:

"O futebol da região de Rio Preto vem passando por uma fase de grande animação. O aspecto geral de nosso futebol é bem oposto que o de pouco tempo atrás. O surgimento um novo clube na cidade - o América FC - provocou modificação favorável. Rio Preto EC e Palestra EC, dois clássicos rivais não ligavam muito para o aperfeiçoamento técnico de seus onze jogadores, seja pelo não contrato de elementos de fora, de suas experiências, seja pelo sistema pouco progressivo no seu futebol. Hoje não, a situação é outra! Três quadros potentes disputam a primácia do futebol citadino. Os frequentadores dos campos rio-pretenses já se habituaram mesmo a comparar esses conjuntos de trio de ferro (...)".

A essa nova parcela de aficcionados, podemos acrescentar, a bem da verdade, outra não referida: membros das colônias estrangeiras. De fato, naquela ocasião, numerosos imigrantes começaram a gostar de futebol e se tomaram apaixonados torcedores. Até árabes, completamente refratários às paixões clubísticas, passaram a frequentar estádios. Esses novos esportistas, naturalmente, em sua maioria, torciam pelo América.

O Correio dos Esportes, jornal editado pelo mesmo professor Paulo de Oliveira e Silva, em 31 de dezembro de 1946, é encontrada uma seção com o seguinte conteúdo: "O América FC a agremiação futebolística que surgiu em princípios de 1946 e que revolucionou o futebol municipal, fazendo com que maior número de indivíduos se interessasse pelo esporte, parece ser mesmo o clube das grandes iniciativas. Quando aquele moço dinâmico que todos conhecem por Dr. Antonio fundou o América e apresentando um quadro diferente arrancando admiração aos rio-pretenses e conseguiu o título de campeão da cidade, muita gente pensou.(...)" 

 

Presidentes

Lista de presidentes americanos desde sua fundação em 1946:[2]

  • Francisco Curti (1949/1950 e 1953 a 1954)
  • Euphly Jales (1951 a 1953)Aniloel Nazareth (1950 a 1951)
  • Délcio Bellini (1954 a 1957)
  • José Villanova Peres (1957 a 1959 e 1961 a 1962)
  • Olavo Taufic (1960)
  • Antenor Pereira Braga (1961)
  • Antonio Zaia Tarraf (1962 a 1964 e 1966 a 1967)
  • Adirso Alves Ferreira (1964 a 1965 e 1986 a 1987)
  • Edison Pupin (1965 a 1966 e 1968 a 1969)
  • Aluísio Cherubini (1967 a 1968 e 1969 a 1972)
  • Aparecido Adib Gorayeb (1987)
  • Pedro Benedito Batista (1996 a 2002)
  • Edmar da Rocha Filho (2002 a 2003)
  • Joacy Antonio Lopes (2003 a 2005)
  • Alcides Zanirato (2005 a 2011)

 

Birigui

Benedito Teixeira, o "Birigüi" é sinônimo de América. Afinal, foram 55 anos dedicados ao clube do coração. O maior orgulho dele foi inaugurar o estádio que leva seu nome e hoje é o maior patrimônio da nação americana. Quando vendia algum jogador, não pensava duas vezes. Injetava quase tudo na construção. Foram 17 anos de obras no terreno cedido pela Prefeitura de Rio Preto. Para ver o sonho concretizado foram investidos US$ 30 milhões. Com o crescimento da cidade e a valorização da área, estima-se que o preço do Teixeirão hoje chegue a R$ 100 milhões. Comparado ao folclórico Vicente Matheus, do Corinthians, ele é, até hoje, um dos dirigentes mais lembrados na história do futebol paulista, principalmente pela simplicidade e eficiência que o caracterizavam. Birigüi conseguiu projetar a cidade no cenário nacional através do Vermelhinho.

Porém, o eterno presidente do Rubro adoeceu em 2000, reflexo do tabagismo. Fumava três maços por dia. Quando começou a ficar debilitado reduziu a cota para 10 cigarros diários. Foram três internações entre maio e janeiro de 2001. O homem mais importante da história do América morreu, aos 82 anos, às 7h45 da manhã do dia 10 de janeiro de 2001, uma quarta-feira, após ficar uma semana internado no Hospital de Base, em razão de problemas pulmonares. Foi sepultado às 9 horas do dia seguinte no Cemitério da Ressurreição ao som das máquinas demolindo o velho Mário Alves Mendonça. O prefeito Edinho Araújo, a Federação Paulista de Futebol (FPF) e o América decretaram luto oficial de três dias. Birigüi deixou uma lacuna que jamais será preenchida.

 

Participações em campeonatos

O América é o time do interior paulista que mais disputou de forma seguida o Campeonato Paulista, conseguindo alguns resultados expressivos como os terceiros lugares de 1975 e 1994. O clube chegou a divisão principal do futebol paulista quando tinha apenas 11 anos de existência ao ser campeão da divisão de acesso (atual Série A-2) em 1957. De lá para cá o clube se firmou como um dos prinipais do interior paulista e passou praticamente toda a sua história na divisão principal do futebol do estado.

O América começou a disputar campeonatos profissionais em 1948, menos de 2 anos após sua fundação. A partir de então foi iniciada uma sequência de glórias pelo interior do estado. O primeiro título importante veio em 1957, juntamente com o acesso a divisão principal. O time campeão contava com jogadores como Bertolino e Ambrózio. Em 1961 o time voltou a segunda divisão no entanto essa fase não durou muito sendo o elenco americano campeão da divisão de acesso novamente em 1963.

Começou ai a época mais gloriosa da história do Mecão. De 1963 até 1997 foram 31 anos ininterruptos na divisão principal do futebol paulista, época áurea não só do América como também do futebol brasileiro. Nesse época por exemplo o América jogou por diversas vezes com o Santos Futebol Clube de 

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