Em assembleia, SETH informa ex-empregados da WWS sobre medidas para reivindicar verbas rescisórias

Assista à entrevista feita pelo Programa Jornal do Trabalhador com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, nesta quinta-feira (26/06)

O Sindicato SETH realizou, nesta quinta-feira (26/06), uma assembleia com os ex-empregados da empresa WWS Serviços para informar as ações que estão sendo tomadas para reivindicar as verbas rescisórias da categoria, após o encerramento, no último dia 22, do contrato que a terceirizada mantinha com a Prefeitura de São José do Rio Preto para prestação de serviços de limpeza, conservação e serviços gerais em próprios públicos do município.

Com o apoio do advogado Dr. Alexandre Matta, do coordenador Marlon Silva e do coordenador do Grupo de Ação Sindical (GAS), da FEMACO, Roberto Leme, o presidente do SETH, Sergio Paranhos, detalhou todos os encaminhamentos adotados até o momento.

Paranhos informou que o sindicato já notificou tanto a WWS quanto a Prefeitura, exigindo esclarecimentos sobre a forma como serão quitadas as verbas rescisórias dos 716 trabalhadores demitidos. Entre os valores devidos estão saldo de salário referente aos 21 dias trabalhados em junho, multa rescisória de 40% do FGTS, liberação do fundo de garantia, férias proporcionais e vencidas, além do benefício assiduidade, que não foi pago desde janeiro deste ano.

“Queremos saber quanto a Prefeitura ainda tem de verba a repassar para a empresa e qual é o plano da WWS para pagar os funcionários”, destacou Paranhos. “Foi importante fazer esse esclarecimento aos trabalhadores e, para aqueles que não compareceram à assembleia, nós colocamos o telefone do sindicato à disposição para passar essas informações.”

Outro ponto importante destacado por ele é a sessão de mediação agendada para o próximo dia 1º de julho no Ministério Público do Trabalho, com a presença da WWS e da Prefeitura, cujo objetivo é buscar um acordo que viabilize o pagamento dos direitos dos trabalhadores.

A situação se torna ainda mais delicada em razão de a empresa estar em processo de recuperação judicial. “É uma situação complicada, infelizmente. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, que são os trabalhadores, mas o sindicato está aqui, firme, unido com a categoria para lutar pelos seus direitos”, concluiu Paranhos.