Por Nosso Campo, TV TEM
Seleiros valorizam tradição do tropeirismo — Foto: Reprodução/TV TEM
João Elias Leme trabalha em um quartinho, no quintal da casa onde mora, em Cerquilho (SP). Ele mantém viva uma profissão que só veio conhecer depois dos 40 anos de idade: a selaria.
Essa arte de fabricar peças usadas pelos tropeiros surgiu na vida do aposentado meio por acaso. Ele foi observando como um amigo seleiro trabalhava e, com o tempo, acabou aprendendo o ofício.
O trabalho rústico, que preenche as paredes da oficina, é feito com muita precisão. Couros, linhas e argolas ganham diferentes formas. Algumas peças levam muitas vezes mais de uma semana para ficarem prontas.
João faz desde os consertos mais simples a peças mais trabalhadas. Tropeiros de toda a região estão entre os clientes. As vendas aumentam em épocas de cavalgadas.
Seleiros valorizam tradição do tropeirismo
Em outro sítio, também em Cerquilho, integrantes da Associação Cultural Tropeira fazem do local um ponto de encontro para valorizar as tradições. Ede Grando, que preside a associação, diz que a paixão pelo tropeirismo surgiu em 2009 depois de participar de uma cavalgada.
Ede pode ser considerado um muleiro ou muladeiro. O termo é para definir as pessoas que gostam de ter e usar a mula como meio de transporte. Há sete anos ele cuida da 'garota', a mula que é filha da primeira égua que o Ede comprou, aos 13 anos de idade.
José Maria Gome, mais conhecido como Juka, é avô de Lucas, de 10 anos. Eles passam o tempo trocando experiências sobre a cultura tropeira. Para Juka, é importante mostrar um pouco da tradição às gerações mais novas para que essa cultura não seja esquecida.
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