Segundo dia de paralisação: SETH segue firme ao lado dos trabalhadores de GF e WWS

A paralisação dos empregados da GF Serviços chega, nesta terça-feira (10/06), ao segundo dia, em razão da falta de pagamento dos salários e benefícios referentes ao mês de maio, um cenário que está gerando graves transtornos tanto para os trabalhadores quanto para toda a população rio-pretense.


O Sindicato SETH e os trabalhadores estiveram hoje, mais uma vez, na Prefeitura e na Câmara Municipal para cobrar providências e acompanhar o andamento dos pagamentos que, diante do impasse, estão sendo realizados diretamente pela administração municipal.


A empresa GF, que está com pendências fiscais, foi avisada pelo SETH desde o dia 29/05 sobre a necessidade urgente de agilizar a autorização para que os depósitos pudessem ser feitos até o 5º dia útil de junho, mas ignorou o alerta do sindicato, provocando um verdadeiro caos na cidade.


“Ontem, a Secretaria de Finanças começou a fazer os pagamentos e, até esta manhã, cerca de 400 trabalhadores já tinham recebido os salários. Acreditamos que até o fim do dia entre 750 e 800 profissionais terão os valores creditados em suas contas, e o total deve ser concluído apenas amanhã, quarta-feira”, explicou o presidente do SETH, Sergio Paranhos.


Paranhos destacou ainda a complexidade da operação. “O processo é lento porque os créditos são feitos manualmente, um por um. Além disso, algumas informações estavam inconsistentes, o que exigiu a reemissão de certos pagamentos, tornando tudo mais demorado.”


Em relação ao tíquete refeição, a Prefeitura informou que os boletos foram pagos ontem (09/06) e, com isso, os créditos já estariam disponíveis nos cartões dos empregados nesta terça-feira.


A situação em Rio Preto se agrava, ainda, com a adesão de parte dos trabalhadores da WWS Serviços à paralisação, em razão do atraso do pagamento do tíquete refeição. O SETH informa também está atuando junto à Prefeitura para pressionar pela regularização imediata do benefício.


O sindicato segue firme na luta com a categoria. “Ao final do dia, vamos colocar em votação para que os trabalhadores decidam pela continuidade ou não do movimento”, concluiu Paranhos.