Sindicato SETH inicia campanha salarial 2022 dos Empregados em Instituições Filantrópicas e Creches

A pauta de reivindicações da categoria, que tem data-base em 1º de fevereiro, já foi enviada para o sindicato patronal, que deverá apresentar uma contraproposta nos próximos dias

Destaques Sindicais - 27/1/2022 13:19:46 » Por
Atualizado em 27/1/202213:29h


Assista à entrevista do presidente do SETH, Sérgio Paranhos, ao Programa Jornal do Trabalhador, nesta quarta-feira (26/01)


A campanha salarial 2022 dos empregados em instituições beneficentes, religiosas e filantrópicas e empregados em creches conveniadas ou não aos órgãos da administração pública de Rio Preto foi o assunto da entrevista realizada pelo Programa Jornal do Trabalhador, nesta quarta-feira (26/01), com o presidente do Sindicato SETH, Sérgio Paranhos.


A pauta de reivindicações da categoria, que tem data-base em 1º de fevereiro, já foi enviada para o sindicato patronal Sinbfir Rio Preto, que deverá apresentar uma contraproposta nos próximos dias. "Esperamos que, chegando ao final do mês de fevereiro, já tenhamos concluído essa Convenção Coletiva de Trabalho", disse Paranhos.


O presidente do SETH informou que o foco do sindicato será lutar para manter os benefícios da Convenção Coletiva e aplicar o reajuste, no mínimo, de acordo com a inflação. "Temos que garantir as conquistas dos anos anteriores, porque é muito comum hoje o lado patronal querer retirar cláusulas de conquistas, como Adicional por Tempo de Serviço, Tíquete Refeição, Cesta Básica, e outros benefícios que o trabalhador tem na Convenção".


Atualmente, a inflação medida pelo INPC/IBGE está acima dos 10%, o que tem corroído a renda do trabalhador. "O lado patronal tem que entender essa realidade. Se a inflação está corroendo o bolso do trabalhador, ele tem a necessidade básica da correção do seu salário", disse Paranhos. "Mesmo com a correção do índice inflacionário que estamos tentando negociar, que está em torno de 10% a 11%, isso muitas vezes acaba não suprindo o aumento de alguns itens. O índice de correção do aluguel, por exemplo, está na casa de 18%. Por isso, não podemos deixar que seja achatado o salário do trabalhador", acrescentou.


O dirigente lembrou ainda que a reposição salarial do trabalhador é fundamental para movimentar a economia nacional. "Tivemos ontem a divulgação da arrecadação de impostos por parte do governo. Aí alguns noticiam que, se houve aumento na arrecadação de impostos é porque as empresas produziram mais. Mas não é bem por aí. É porque o valor das mercadorias subiu demais, então o trabalhador pagou mais caro por isso", disse. "E o problema maior é que essa renda não vai ficar concentrada na mão do trabalhador. É aumento de impostos para rechear o caixa do governo para depois distribuir bilhões em emendas para os políticos fazerem campanha, enquanto o trabalhador está com o bolso furado. Isso não podemos admitir. Temos que ter a correção na base dos salários para que haja uma recomposição de renda. Não dá para encher o caixa dos políticos enquanto o trabalhador fica à mercê", finalizou.


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