Assista à entrevista do presidente do SETH, Sérgio Paranhos, ao programa Jornal do Trabalhador, na segunda-feira (05/09)
O 7 de setembro deste ano é histórico para o País, pois marca o bicentenário da declaração de independência de Portugal. Ainda assim, após 200 anos, nossa gente está longe de ser independente, pois convive com um abismo social gigantesco, no qual o 1% mais abastado da população concentra praticamente a metade de toda a riqueza nacional.
Essa desigualdade também está presente quando o assunto são os direitos a emprego, dignidade, respeito e cidadania, que são negados a uma enorme parcela da população, formada principalmente por mulheres, negros, deficientes e a comunidade LGBTQIA+.
Em entrevista ao Programa Jornal do Trabalhador, nesta segunda-feira (05/09), o presidente do Sindicato SETH, Sérgio Paranhos, propõe à classe trabalhadora uma reflexão sobre independência. "Independência é ter educação, saúde, trabalho, oportunidades iguais, é as pessoas respeitarem umas às outras", disse.
O presidente do SETH ressalta, ainda, que a independência da nação depende, obrigatoriamente, da independência dos trabalhadores. "Desde que houve a independência as oligarquias ainda mandam no País e colocam o cabresto nas pessoas. No dia em que tivermos respeito mútuo e igualdade de oportunidades para toda a população, e em que forem proporcionadas condições que possibilitem às pessoas sairem da miséria, nós teremos independência de fato."
Ele conclui fazendo um apelo para que haja mais irmandade na população brasileira. "Neste 7 de setembro as pessoas precisam deixar de ter ódio, porque isso não leva a nada, nós temos que buscar o bem do nosso país", afirmou. "O verde, amarelo, azul e branco não são as cores de um grupo ou outro. Elas simbolizam todos os brasileiros. Viva o 7 de setembro e todos que fazem parte desta nação."
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