Vereadores reconhecem atuação do SETH em defesa dos trabalhadores terceirizados

Vereadores Pedro Roberto Gomes (Republicanos) e Odélio Chaves (Podemos) destacaram a importância da atuação do Sindicato SETH

Destaques Sindicais - 21/8/2025 12:36:40 » Por Leonardo Lelis (MTB 56291SP)

 

Na sessão da Câmara Municipal, realizada nesta terça-feira (19/08), os vereadores Pedro Roberto Gomes (Republicanos) e Odélio Chaves (Podemos) destacaram a importância da atuação do Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de São José do Rio Preto e Região (SETH) na defesa dos trabalhadores terceirizados da categoria de asseio e conservação.


O vereador Pedro Roberto Gomes afirmou: “O Sindicato de Turismo e Hospitalidade tem feito pra mim um trabalho importante com relação aos terceirizados. Eles me passam as notificações feitas ao município e o trabalho feito junto ao Ministério Público do Trabalho.”


Ele também enfatizou os limites da atuação sindical: “O sindicato não pode esganar o empresário para ele pagar. É lógico que a gente quer que a trabalhadora e o trabalhador recebam, mas não é batendo no sindicato e o deixando numa situação mais difícil que a gente vai contribuir com essa luta.”


Pedro Roberto também alertou sobre o enfraquecimento da unidade dos trabalhadores: “No ato de desfiliação, a pessoa está enfraquecendo o sindicato, e sindicato fraco interessa para o patrão, interessa a quem não gosta de pagar os direitos dos trabalhadores.”


O vereador Odélio Chaves complementou: “Tudo que se divide se enfraquece. Nós tivemos vários problemas no governo passado e eu quero ver se o governo atual vai resolver. Tem essa licitação nova que abriu na educação dos 1400 postos e eu estou atento a esse edital.”


O SETH reitera que acompanha diariamente a situação dos pagamentos, o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, as rescisões dos contratos de trabalho, além de tomar medidas judiciais cabíveis sempre que necessário.


Além disso, há décadas o SETH alerta para o fato de que a Prefeitura historicamente não verifica a idoneidade das empresas que participam dos processos de licitação. A falta de fiscalização permite que empresas que já deram calote em trabalhadores em outras cidades sejam contratadas para prestar serviços em Rio Preto, causando grande prejuízo aos trabalhadores.