Presidente do SETH fala sobre o andamento das negociações coletivas com data-base no primeiro semestre

Assista à entrevista do presidente do SETH, Sérgio Paranhos, ao programa Jornal do Trabalhador, no dia 20/04

O presidente do SETH, Sérgio Paranhos, falou na quarta-feira (20/04) com o Programa Jornal do Trabalhador sobre as negociações coletivas com data-base no primeiro semestre, que estão em andamento. No momento, o sindicato negocia as Convenções Coletivas dos empregados em lavanderias; em empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis; em empresas de limpeza urbana; e em institutos de beleza e cabeleireiros.

Segundo Paranhos, a negociação coletiva dos trabalhadores em lavanderias, que tem data-base em abril, deverá ser fechada em breve. "Faltam decidir alguns detalhes de cláusulas sociais com o sindicato patronal, mas acreditamos que na próxima semana será concluída essa negociação, e então divulgaremos para os trabalhadores, escritórios de contabilidade e empresas para que seja feita a aplicação do índice de correção", disse.

Com data-base no mês de maio, a negociação coletiva dos empregados em empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis tem avançado após três reuniões entre o SETH e o sindicato patronal Secovi. "Estamos com a proposta de inclusão de novas cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho, que está sendo estudada pelo departamento Jurídico do Secovi. Esperamos ter concluído a negociação quando chegar a data-base", explicou o presidente.

Também com data-base em maio, o SETH negociará a Convenção Coletiva dos empregados em empresas de limpeza urbana com o sindicato patronal Selur e, paralelamente, Acordo Coletivo com a empresa Constroeste, que é a responsável pela coleta de lixo em São José do Rio Preto e em algumas cidades da região.

Fechando o primeiro semestre, será negociado o reajuste salarial dos empregados em institutos de beleza e cabeleireiros, que tem data-base em junho. "Já iniciamos as tratativas, antecipamos as conversas para, quando chegarmos à data-base, possamos ter a conclusão, repassando isso para os trabalhadores", afirmou o dirigente.

Paranhos destaca, ainda, a dificuldade trazida pelo alto índice de inflação às negociações salariais. "Isso vem pesando muito no bolso dos trabalhadores. O assalariado é quem acaba sentindo mais a inflação, porque isso está nos preços dos produtos básicos do supermercado, do açougue, do botijão de gás, da conta de energia elétrica. Tudo aquilo que é a sobrevivência do trabalhador depende da inflação, que precisa estar garantida na recomposição os salários."

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