Foto: Divulgação
Na manhã de 26 de julho, uma tragédia foi evitada graças à ação rápida do porteiro Manoel Anésio, de 60 anos, que acionou imediatamente a Polícia Militar ao testemunhar pelas câmeras de segurança um caso brutal de violência doméstica dentro do elevador em um condomínio de alto padrão em Ponta Negra, Natal/RN.
O ex-jogador de basquete, Igor Eduardo Pereira Cabral, desferiu impressionantes 61 socos no rosto da namorada, Juliana Garcia dos Santos Soares, que foi internada em estado grave. O agressor foi preso em flagrante com a chegada da polícia, que ocorreu em menos de 10 minutos após a intervenção decisiva do porteiro.
A atuação de Manoel Anésio escancarou uma verdade que muitos tentam ignorar: a presença humana faz diferença. Porteiros e trabalhadores de edifícios não estão ali apenas para abrir portões, eles são agentes da segurança, da convivência e da dignidade no ambiente condominial. São profissionais capacitados que conhecem os moradores, percebem comportamentos fora do comum e agem com empatia e responsabilidade.
Um desfecho muito pior poderia ter acontecido se, no lugar de Manoel, houvesse uma portaria virtual, que monitora dezenas de prédios ao mesmo tempo e precisa seguir protocolos frios e burocráticos antes de tomar qualquer atitude.
Nos últimos anos, temos assistido a uma onda de substituição de porteiros por sistemas de monitoramento à distância, com a justificativa de cortar custos, mas a realidade mostra que esse “barateamento” vem acompanhado de precarização do serviço e aumento exponencial da insegurança nos condomínios.
Que esse caso sirva de alerta: não se combate a violência com tecnologia fria, mas com humanidade, coragem e presença.
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