Assista à entrevista feita pelo Programa Jornal do Trabalhador com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, nesta terça-feira (21/10)
Nesta terça-feira (21/10), o presidente do Sindicato SETH, Sergio Paranhos, denunciou o abuso cometido pela Prefeitura de São José do Rio Preto e pelas novas empresas contratadas para prestar serviços terceirizados ao município.
De acordo com Paranhos, recentemente a Prefeitura abriu duas licitações para a contratação de prestadoras terceirizadas: uma para apoio administrativo e outra para portaria, sendo que as vencedoras foram Ulrik Comércio e Serviços e MG Produtos, Equipamentos e Serviços. Ocorre que o SETH vinha notificando a Prefeitura há mais de duas semanas, sem obter resposta, para questionar se a atual terceirizada, GF, continuaria prestando serviços e quando a substituição por outras empresas ocorreria.
“As novas empresas apresentaram valores bem abaixo do que os trabalhadores recebem atualmente e querem aplicar a Convenção Coletiva de outro sindicato, que não representa a categoria. Muitos trabalhadores foram abordados diretamente por essas empresas para assinar contrato de trabalho e ficaram desorientados, pois ainda eram empregados da GF. Muitos foram enganados e se sentiram obrigados a pedir demissão para serem contratados pelas novas empresas”, explicou Paranhos.
Em comunicado divulgado hoje, a Secretaria Municipal de Educação anunciou que, a partir de amanhã (22), as novas terceirizadas assumem a prestação de serviços. Para o SETH, a medida é inadmissível e revela falta de responsabilidade da Prefeitura. “Ao invés de comunicar à GF que o contrato seria rescindido com antecedência, dando o aviso prévio para que os trabalhadores se preparassem, a Prefeitura age de forma a prejudicar quem depende do emprego para viver”, afirmou o presidente.
O sindicato já solicitou uma audiência ao Ministério Público do Trabalho para tratar do caso. Além disso, caso as empresas iniciem os serviços aplicando uma Convenção Coletiva que não seja a do SETH, o sindicato ingressará com ação na Justiça do Trabalho, responsabilizando tanto as empresas quanto a Prefeitura. “É um desrespeito com os trabalhadores, forçando-os a pedir demissão e perder direitos adquiridos. É um abuso que atinge a fragilidade de quem depende do emprego para sobreviver”, concluiu Paranhos.
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