Assista à entrevista feita pelo Programa Jornal do Trabalhador com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, e o advogado Dr. Alexandre Matta, nesta quarta-feira (19/11)
A audiência de mediação realizada nesta quarta-feira (19) no Ministério Público do Trabalho (MPT) terminou sem acordo entre o Sindicato SETH, a empresa GF Prestação de Serviços e a Prefeitura de São José do Rio Preto. A reunião, convocada para discutir o pagamento das verbas rescisórias e pendências decorrentes do encerramento do contrato da terceirizada com o município, não resultou em consenso entre as partes.
De acordo com o presidente do SETH, Sergio Paranhos, a distância entre as posições da empresa e da Prefeitura impediu qualquer composição. “Houve uma disparidade de entendimento e o sindicato busca apenas os direitos dos trabalhadores. Eles têm que ser ressarcidos pelo serviço que foi prestado, ter suas rescisões concluídas e receber o que é devido”, afirmou.
Na mediação, a GF voltou a alegar que não tem condições de quitar as rescisões enquanto não receber valores devidos pela Prefeitura. Já o município reiterou que essa responsabilidade cabe exclusivamente à empresa, mantendo o impasse que vem se repetindo desde o rompimento contratual.
Diante da falta de solução extrajudicial, o SETH informou que não há mais possibilidade de aguardar e, segundo o advogado do sindicato, Dr. Alexandre Matta, o cenário exige uma resposta imediata. “Como não houve uma solução de forma pacífica, nós vamos imediatamente propor as medidas judiciais necessárias para garantir as verbas rescisórias dos trabalhadores. A grande preocupação é que muitos estão sem renda e precisam da baixa na carteira, da liberação das guias de FGTS e do seguro-desemprego.”
Por se tratar de uma ação coletiva, todos aqueles que tiveram o contrato encerrado em 21 de outubro estão incluídos nela automaticamente.
Apesar do encerramento da mediação, o presidente do SETH afirmou que o diálogo permanece aberto. “Independentemente das medidas que seguirão para a Justiça do Trabalho, estamos abertos a qualquer proposta, seja da empresa, seja da Prefeitura. Qualquer acordo pode ser feito no próprio processo, desde que traga segurança e agilidade aos trabalhadores.”
ACESSE AQUI A ATA DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO DO DIA 19/11/2025
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