Coordenador do SETH, Marlon Paranhos, entrega documento com as propostas do MSU Rio Preto para o prof. Dr. Danilo Giroldo, da UFSCar
Através do coordenador, Marlon Paranhos, e do advogado, Dr. Alexandre Matta, o Sindicato SETH participou, nesta quarta-feira (12/01), de uma reunião com representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no campus São José do Rio Preto do Instituto Federal de São Paulo. O encontro também contou com a presença de lideranças de movimentos sociais e de diversos outros sindicatos, que integram o Movimento Sindical Unificado (MSU) de São José do Rio Preto.
A reunião teve como objetivo contribuir para a elaboração do documento referência solicitado pelo Ministério da Educação (MEC), que liberou recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a criação do novo campus da UFSCar em Rio Preto. O polo rio-pretense será o quinto da universidade, que já conta com unidades em São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri.
Durante o encontro, os participantes forneceram dados e percepções relevantes para a definição da vocação acadêmica e dos modelos pedagógicos do novo campus. Sugestões de cursos também foram apresentadas e, ao final da reunião, Marlon entregou formalmente o documento com as propostas do MSU ao professor Dr. Danilo Giroldo, assessor especial para consolidação e expansão universitária da UFSCar.
Giroldo destacou a importância da participação sindical no processo: "A reunião foi rica, com grande presença e muitas manifestações, que vão fazer parte da nossa relatoria para fazermos as escolhas relacionadas ao campus", afirmou em entrevista ao Programa Jornal do Trabalhador. Ele explicou que a escolha dos cursos será baseada em três fatores principais: a demanda da região, os recursos disponíveis pelo PAC e a capacidade da UFSCar de implantar as graduações.
O cronograma da universidade prevê novas reuniões setoriais em fevereiro e março, audiências públicas em abril e a definição dos cursos até o meio do ano. A previsão é que os primeiros cursos comecem a ser oferecidos já no início de 2026. "Em maio devemos concluir esse documento referência, que vai trazer vocações, modelos pedagógicos e cursos para serem aprovados pelo Conselho Universitário da UFSCar. Depois, iniciaremos o detalhamento dos cursos e a contratação de professores, para que em março de 2026 possamos ter as primeiras atividades acadêmicas", completou o professor.
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